domingo, 17 de julho de 2011

sem maiúscula


a partir desta postagem, os textos serão escritos só com letra minúscula, é um antigo desejo meu, até porque a letra maiúscula é pura convenção, tem escritores que escrevem desta maneira, um deles, o português valter hugo mãe que esteve recentemente na festa literária internacional de paraty, flip.
escrever sem a maiúscula pode parecer um pouco estranho, mas com o tempo a gente acostuma, afinal, a língua é coisa viva e tudo que é vivo sofre mudança, é a lei da natureza, temos a obrigação de fazer com que a escrita seja mais simples possível, sem muitos sinais que acabam criando uma poluição visual, confundindo assim o entendimento do leitor ou da leitora, a escrita tem que fluir, ser objetiva, limpa e agradável de se ver.
sendo assim, aqui vamos nós para esta nova aventura.

anibal werneck de freitas, em 17/7/11. 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Álbum Musical 1, ONDA MUI JOVEM, 1965/1966














Álbum Musical 1, ONDA MUI JOVEM, 1965/1966

Na verdade, tudo começou em Leopoldina, MG, no ano de 1964, no seminário diocesano N. S. Aparecida, onde aprendi os primeiros acordes no violão, com o seu Cesário, deste modo comecei a cantar e a compor músicas através do instrumento, não satisfeito, criei, Os Uirapurus, com os colegas, Edgar Bicalho e Luiz Olímpio, para apresentar nosso trabalho no grêmio literário do seminário. Na ocasião, não podíamos canta músicas românticas, o pe. Antônio, reitor, as proibia, sendo assim, comecei a bolar letras para as melodias dos Beatles, por exemplo, she loves you, virou, Meu Vagalume, e assim por adiante, graças a isso, comecei a compor músicas.
No final de 65, deixei o seminário e fui pra Recreio, MG, e assim, fiz o meu primeiro álbum musical, ONDA MUI JOVEM, meu pai me deu um violão e, daí pra frente, não parei mais de fazer canções, tocava e cantava o tempo todo, só parava pra comer e dormir, ao ponto de incomodar os meus pais.  Todas as manhãs eu corria pra casa dos irmãos, Délcio, Julinho e Sebastião, filhos do seu  Cafrázio, e lá, eu os acordava. No quarto mesmo, cantávamos as minhas composições e os sucessos que estavam no rádio, foi um tempo feliz.

Álbum Musical 1, ONDA MUI JOVEM, 1965/1966

01 - OS FAVELADOS, de Anibal Werneck de Freitas.
02 - PENSAMENTO, de Anibal Werneck de Freitas.
03 - E ZÉ LUIZ NÃO MORREU, de Anibal Werneck e Alberto M. Alves.
04 - A IDA, de Anibal Werneck de Freitas.
05 - NÃO ENCONTREI, de Anibal Werneck de Freitas.
06 - QUERIDA, de Anibal Werneck de Freitas.
07 - HISTÓRIA TRISTE, de Anibal Werneck de Freitas.
08 - TREM DO MEU BEM, de Anibal Werneck & A de Antônio.
09 - ALÔ, MEU BEM, de Anibal Werneck e Julinho.
10 - JANGADEIRO, de Anibal Werneck de Freitas.
11 - TUCANLINO E SUA TURMA, de Anibal Werneck e A de Antônio).
12 - NESTA ONDA EU NÃO CAIO, de Anibal Werneck de Freitas).
13 - QUEM AMA NÃO FALA, de Anibal Werneck de Freitas.
14 - VENTO MALVADO, de Anibal Werneck , Oszencléver Camargo e A de Antônio).
15 - É NATAL, NATAL, NATAL, de Anibal Werneck de Freitas.
16 - SAUDADE NÃO EXISTE, de Anibal Werneck de Freitas.
17 - SÚPLICA, de Anibal Werneck e Julinho.

*Excetuando os sambas, OS FAVELADOS, e, JANGADEIRO, as demais composições musicais são do gênero, yé-yé-yé. Como todo mundo, comecei  imitando, só nos anos 70 que adquiri a minha maneira própria de fazer música. Das minhas primeiras músicas, NESTA ONDA EU NÃO CAIO, foi a que mais me marcou, meu pai, Antonio Hygino (in memoriam), na época, todos os dias, abria o seu estabelecimento, o, Café Sto. Antôbio, assobiando esta melodia.

                   




SOMBUQUE 1, Anibal de 1965 a 1975

 

Neste meu primeiro período, ou seja, de 1965 a 1975, compus cerca de 102 músicas, distribuídas em 10 álbuns, contendo a letra cifrada para violão, a partitura musical,  o gráfico para tonicítara e a gravação em fita k7, de cada composição. Como você pode ver, tenho tudo muito bem documentado.
Sendo assim, segue abaixo os nomes dos álbuns musicais:

01)   ONDA MUI JOVEM, 1965/67, contendo 17 composições
02)   AOS MEUS AMIGOS: OS SELENITAS, 1967, contendo 25 composições,
03)   COSMONAUTA APAIXONADO, 1968, contendo 10 composições,
04)   SAUDADES DA ECILA, 1969, contendo 05 composições,
05)   ANIBAL, SIMPLESMENTE, 1970, contendo 07 composições,
06)   CONCLUINDO, 1971, contendo 08 composições,
07)   DA JANELA, 1972, contendo 11 composições,
08)   A DISTÂNCIA, 1973, contendo 05 composições,
09)   ANIBAL, O INCANSÁVEL , 1974, contendo 06 composições,
10)   O PRINCÍPIO DO FIM , 1975, contendo 08 composições. 

Anibal.

VIVENDO & COMPONDO

Passei a minha vida, praticamente, compondo. Quando criança, achava o compositor algo acima dos mortais, admirava os poetas, os escritores, os escultores, os pintores, enfim todos os artistas nas suas modalidades, todavia, os colocava num único patamar, já o compositor, eu o colocava acima, porque a música era pra mim uma arte divina, tão divina, que até os anjos a tinham em conta. Deste modo, lá no longínquo 1963, comecei a traçar minhas primeiras canções, e, agora neste blog, vou postar um registro deste meu trabalho que perdura até hoje, afinal, se me julgo um compositor, tenho que demonstrar a veracidade do que estou afirmando.
Antes de iniciar o nosso blog, devo confessar que mudei e, já faz muito tempo, a maneira de pensar a respeito do compositor, pra mim, esta arte está no mesmo patamar das outras, ou melhor, todas as artes são divinas, é isso aí.


Anibal.