quarta-feira, 31 de agosto de 2011

sombuque nº 3, cosmonauta apaixonado, aníbal, 1968


um pouco de história – 3

1968. álbum musical nº 3. na capa, um cosmonauta na sua nave sideral olhando para o infinito. na ocasião, os americanos estavam se preparando para uma viagem à lua que só se concretizou no ano seguinte, ou seja, 20 de julho de 1969, um dia após o meu aniversário.
este álbum que já vai no tempo, tem 10 c0mposições musicais minhas com os parceiros, theotônio, mauro de queiroz e gilberto perez. é um álbum temático, tirando a última música que é um hino aos normalistas de 68 do colégio joão xxiii de recreio/mg.

as músicas deste álbum nº3 de 1967 são,

43 – minha nave está pronta pra zarpar (aníbal)
44 – um amor espacial (aníbal)
45 – cosmonauta apaixonado (aníbal)
46 – você não sabe o mal que fez (aníbal)
47 – sou esquisito no infinito (aníbal)
48 – alice
49 – cosmonauta caladão (aníbal)
50 – canção do infinito (aníbal)
51 – canção pra dois (aníbal e thetônio)
52 – hino dos normalistas/68 (aníbal e mauro de queiroz/gilberto))


 o vídeo é de outra música, mas a foto é de 1968.

sábado, 27 de agosto de 2011

o visgo (anibal werneck e celso lourenço)


o visgo (anibal werneck e celso lourenço) tudo que é do amor... / deve durar, buscar... / deve valer, sorrir, perdoar, andar, descobrir. / tudo que é do amor... / deve querer, sonhar... / deve chorar, insistir, voar bem longe, sumir. / o visgo que de tanto amar, cresceu. / o visgo que de tanto amor, brotou. / o visgo que não se partiu, ficou. / se repartiu, criou, vingou. / o visgo que de tanto amar, cresceu. / o visgo que de tanto amor, brotou. / o visgo que não se partiu, ficou. / se repartiu, criou, vingou. / tudo que é de amar... / deve sempre durar. / pro que der e vier. / sempre, sempre lutar, / lutar, / lutar, / lutar, / lutar... 

gravação de anibal werneck de freitas.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

sombuque 2, aos meus amigos os selenitas, anibal, 1967


um pouco de história – 2



1967, álbum musical nº2, na capa uma lua e uma estrela, emblema d’os selenitas que seria mais tarde a marca do cantor e compositor gilberto gil, na ocasião, os selenitas eram um conjunto de yé, yé, yé. formado pelos jovens, anibal, roberto sebastião e zé rosa, mais tarde o zé rosa foi substituído pelo theotônio.  o grupo fez um grande sucesso com a moçada da época, suas apresentações eram na sede do recreio e. c., em recreio/mg. este álbum  que já vai no tempo, tem 25 composições musicais de anibal werneck e os parceiros, sílvio césar, pedro dorigo e a de antônio, deste álbum, três músicas fizeram sucesso com os slenitas, são elas, por ti, gato branco, não encontrei e ecila, na gaita do nosso saudoso julinho.



as músicas deste álbum nº2 de 1967 são,



18 – eu nasci pra te amar (anibal)

19 – a conquista (anibal & sílvio césar)

20 – tucanlino e sua valsinha (anibal)

21 – por ti (anibal & sílvio césar)

22 – triste canção de um jangadeiro (anibal & pedro dorigo)

23 – ladainha da esperança (anibal & pedro dorigo)

24 – é noite (anibal & pedro dorigo)

25 – yé, yé, yé na roça (anibal & pedro dorigo)

26 – gato branco (anibal)

27 – mar deixe eu ser feliz (anibal & pedro dorigo)

28 – sem você (anibal & pedro dorigo)

29 – onda de lascar (anibal)

30 – quando você passava no bloco de fantasia (anibal)

31 – ecila (anibal)

32 – morreu lá no morro (anibal & pedro dorigo)

33 – meu mundo pequenino (anibal)

34 – alice, somente alice (anibal)

35 – mais penso, mais sofro (anibal)

36 – sempre que vejo você (anibal)

37 – sou quadradão (anibal)

38 – tucanlino, o detetive (anibal)

39 – não corra meu benzinho de lambreta (anibal)

40 – quem fica e vem (anibal & pedro dorigo)

41 – glória (anibal & a de antônio)

42 – corujão (anibal & a de antônio)


 

terça-feira, 9 de agosto de 2011

não vejo nada de interessante no mundo sideral / da jane la do papa.

da janela da casa do meu pai nunca vi nada de interessante no céu, muito menos disco-voador, o máximo uma estrela cadente, nem o famoso cometa halley consegui ver, aliás, quando olho por céu vejo muito mal estrelas, meu filho me deu um telescópio, o máximo que consigo tirar dele é a lua mais de perto, a mesma lua mostrada pela televisão, nada mais, realmente o céu é a coisa mais monótona que existe, não tem nada de interessante, a impressão que tenho é a de estarmos no meio do nada, a natureza não foi nada generosa para com os seus simples mortais, nossos planetas mais próximos  estão todos mortos praticamente, nem a lua tão perto de nós escapou, parece uma brincadeira de mal gosto, um lugar vazio, sem a menor condição de vida, estamos simplesmente perdidos neste imenso universo, num mundinho pequeno chamado terra que já tem os seus dias contados, pois bem, tirando o nosso planetinha, não vejo nada de interessante no mundo sideral.

portanto, só mesmo cantando pra segurar a barra.


da janela do papa  (anibal werneck - armindo torres) da janela do papa, / da janela do papa, / da janela do papa, / vi... / vi um disco-voador, / vi um disco-voador, / vi um disco-voador. / papai da janela contando as estrelas. / eu sempre naquela também quero vê-las. / estrelas tão lindas de vários tamanhos. / distantes e perto formando rebanhos. / da janela do papa, / da janela do papa, / da janela do papa, / vi... / vi um disco-voador, / vi um disco-voador, / vi um disco-voador. / papai procurando no alto da vida. / buscando encontrar a ovelha perdida. um dia talvez num horizonte de cor. / embarque pra sempre num disco-voador. / da janela do papa, / da janela do papa, / da janela do papa, / vi... / vi um disco-voador, / vi um disco-voador, / vi um disco-voador.

anibal werneck de freitas.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

lua nua

quando abro uma lata de cerveja, sempre me vem uma canção, na última vez foi uma de minha lavra, há muito não a cantava, lua nua, o seu nome, na minha terra natal, recreio, mg, as pessoas sempre me pediam para cantá-la, então, eu a cantava, cantava, cantava, até que um dia eu me cansei dela, agora porém, estou com vontade de ouvi-la, as coisas são assim mesmo, já a vontade de cantá-la ainda não chegou, todavia, acredito que brevemente chegará.
a letra de lua nua é de duplo sentido, é só prestar a atenção.


lua nua (anibal werneck de freitas) lua nua, lua nua, lua nua, lua nua. / aquela estrela eu vou pegar / pra lhe dar, pra lhe dar. / e esta canção eu vou fazer / pra lhe ter, pra lhe ter. / lua nua, lua nua, / menina você sempre / encanta a gente no canto. / lua nua, lua nua, / menina você sempre / a gente ama da cama. / lua nua, lua nua, lua nua, lua nua. / seu são jorge tem que está / a me guiar, a me guiar. / e seu clarão tem que está / a me brilhar, a me brilhar. / lua nua, lua nua, / menina você sempre / caça a minha raça. / lua nua, lua nua, / menina você sempre / traça a gente na praça. / lua nua, lua nua, / a noite é sua, a noite é sua / sua, sua, sua, sua, sua, / sua com o meu suor. / sua, sua, sua, sua, sua, / sua comigo e só. / lua nua, lua nua, lua nua, lua nua.

anibal, em 3/8/11.