sexta-feira, 30 de setembro de 2011

espelho (anibal & antônio lour)


velho são os versos
de amor em rima
velha foram as
tardes de violas
em recreio-minas.

espelho,
reflete a imagem
que os olhos não vê
ou finge que não vê,
amigos.

são os ândersons,
armindos,
dimas e anibals
tardes de prazer,
cervejas e canções
de sol e sal.

velha é a imagem
não reflete os anos
que em nosso rosto 
espelha.

*a letra, propositalmente, foi elaborada numa linguagem coloquial,
ou seja, à maneira como falamos nos botecos da vida.

voz e violão, anibal.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

o sombuque 4, saudades da ecila, aníbal, 1969




 um pouco de história

1969. álbum musical nº4. na capa o desenho do meu rosto jovial.
na ocasião, trabalhava e estudava no instituto carlos alberto werneck, em petrópolis, rj. era interno no colégio e nos fins de semana passava o tempo na casa dos meus tios kléber e cidinha.
este álbum, que já vai no tempo, tem apenas cinco canções, sendo uma com o parceiro itauna jacob.


músicas do álbum,

53 – em ritmo de automação
54 – além desta cidade está você
55 – ecila, ecila, ecila
56 – agora sou mais forte que a própria morte
57 – só comigo será feliz.



 anibal werneck de freitas.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

peixe vivo para jk

esta foi a melodia preferida do nosso grande presidente jk. foi antes de tudo, um homem de muita coragem, não conhecia o medo. foi preciso matá-lo num acidente, do contrário iria dar muito trabalho aos inimigos do povo brasileiro. era o tipo do político que dava ouvido até aos pequenos. tudo que prometia, cumpria. não ficava esperando por verbas para fazer uma obra. sempre dava um jeito. quando foi prefeito de belo horizonte, precisou de muita terra para fazer uma obra, os caminhões não estavam dando conta. o que ele fez? convocou todas os carroceiros possíveis da cidade e, assim, concluiu a obra no tempo previsto. homens como jk, dificilmente aparecerá um igual. por isso mesmo, dedico-lhe (in memoriam), a música que mais gostava em vida, peixe vivo.  


anibal werneck de freitas.