Meu pai
Antônio Hygino
[in meoriam],
meu irmão
Marquinho
no seu colo,
minha mãe
Wanda Werneck
e eu [Anibal]
no velocípede,
foto dos anos 50
Embora
nascido no dia 8 de agosto de 1915, data em que sua mãe Ana Hygino de Freitas
fazia questão de comemorar, pelo registro no cartório [15/08/1915], meu pai
estaria com 98 anos se estivesse no nosso mundo físico, todavia no mundo do coração dos
de sua família e de todos aqueles que nutriam simpatia por ele, os 98 anos
estão sendo comemorados no silêncio d’alma que conseguimos observar através dos
olhos de cada um.
Meu pai,
comerciante antigo da Rua Conceição e mais a minha mãe, Wanda Werneck de
Freitas criaram os filhos através do famoso boteco, Café Sto. Antônio, do qual
ele se orgulhava muito. Ainda me lembro que todos os dias ele abria o seu estabelecimento assobiando uma música minha chamada, Não Vou Cair Na Onda.
Deste
modo, nossa memória o mantêm vivo para
sempre e nos sonhos somos compensados com a sua imagem, pois cada um de nós tem
um lago cheio de lembranças que não deixam morrer aqueles que mais amamos.
Quando
morremos nos libertamos do corpo e passamos assim a uma situação de estar
presente em todos os lugares onde nossa memória é invocada, como, por exemplo,
agora neste momento em que estou escrevendo este texto, ele, meu pai, está mais
presente do que nunca, dando-me a liberdade de dizer, Parabéns, meu pai, pelos
seus 98 anos!
Anibal
Werneck de Freitas.