terça-feira, 24 de maio de 2011

EVASIVA



EVASIVA (Anibal Werneck - A de Antônio) Alguma coisa não vai bem / Com essa garota. / Que não está estudando, / nem faz os deveres. / Alguma coisa não vai bem / Com essa menina. / Que demora ao espelho / Antes de ir para a escola. / Ela diz que gosta de todos, / Que gosta da aula. / Que gosta de estudar / Mas só tira nota baixa. 

Voz: Anibal / Violão Ovation: Aníbal / Guitarra Sonic e Bateria Eletrônica: Celso Lourenço.
TENHO TUDO, álbum musical de Anibal lançado pela Editora Radiante em Recreio/MG, 1988.

terça-feira, 17 de maio de 2011

RENASCENDO



RENASCENDO  (Anibal Werneck - Armindo Torres)  Hoje saio confiante procurando gente / Que me aponte uma maneira de viver contente. / Quero dividir minhas coisas antes de acordar. / Sem que haja prejuízo de qualquer das partes. / Sem ferir, sem magoar, sem nunca esquecer de amar. / Apolítico, sem bola, abraçando as artes, / Procurando tão somente a paz num rosto amigo e sonhador / Que me faça esquecer a diferença e a cor. / Ah... / Hoje volto numa boa, encontrando gente / Que me aponta uma maneira de viver contente. / Cá do outro lado de minha fronteira de paz / Vejo então um outro cara lá de dentro vindo... / Outra alma, outro eu surgindo... / Outra alma, outro eu surgindo... / Outra alma, outro eu surgindo... / Outra alma, outro eu surgindo...

Anibal de Freitas, voz e teclado, gravação de 1996.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

FADO FARDO


FADO FARDO (Anibal Werneck de Freitas) Meu canto português / Está a lamentar / Com o acontecer / No além-mar. / Irmão barrando irmão, / Céu contra o mar / Afundando caravelas / Numa tormenta sem par. / Canto pra dizer / Os versos do poeta / Fernando Pessoa, / Doa a quem doer. / Veja Portugal, / “valeu a pena / Ou se vale a pena / Se a alma não é pequena”. / Abra as portas do sal / E venha Portugal / Cantar um fado / E não um fardo. / O ouro das Gerais / Que lhe enriqueceu, / Grita por justiça / No peito meu. / Sinto muito Portugal, / Isto me entristeceu. / Está a cuspir / No prato que comeu. / Abra as portas do sal / E venha Portugal / Cantar um fado / E não um fardo. /

No ano de 1993, os dentistas brasileiros estavam sofrendo perseguição em Portugal, como nos prova o apelo abaixo,

Ajudem-nos a evitar que o Embaixador Brasileiro em Portugal assine um acordo que não foi aceito por nenhum dos dentistas envolvidos no processo, pois se isto se realizar, será a nossa MORTE PROFISSIONAL em Portugal. Este acordo, entre outras coisas nos proibe de utilizar recursos clinicos comuns do dia-a-dia de um consultório, como por exemplo: anestesiar por bloqueio regional (troncular)... Pode???

A causa pertinente desta situação era a reclamação de que Portugal estava sendo invadido por profissionais brasileiros, sensibilizado com a situação dos nossos patrícios, fiz este fado.  

Voz e teclado, Anibal, 1995

quarta-feira, 4 de maio de 2011

PÉ-DE-MOLEQUE



PÉ-DE-MOLEQUE (Anibal Werneck - Celso Lourenço) Pé-de-moleque, / Saci Pererê, / Mula-Sem-Cabeça / Não quero esquecer. / Criança, ilusão, / Carinho, imaginação... / Como era gostoso / Ter medo de assombração. / Pé-de-moleque, / E o Boi Tatá. / Lobisomem, Vampiro, / Eu quero guardar. / Criança, ilusão, / Carinho, imaginação... / Como era gostoso / Ter medo de assombração. / Pé-de-moleque, / Bicho-Papão, / Curupira e Fantasma / No coração. / Criança, ilusão, / Carinho, imaginação... / Como era gostoso / Ter medo de assombração. 

Anibal Werneck, voz e violão.