voz e violão, anibal
17.12.2020
na década de 50, a música, a mulher do aníbal, era o maior sucesso do rádio, acontece, que a molecada, da rua conceição, recreio-mg., vivia me zoando, devido ao meu nome, anibal, era na verdade a maldade à minha volta, como de sempre.
vivemos um momento em que tudo tem que ser rápido, tanto assim, que ninguém tem saco de ver um vídeo além de 3 minutos, mesmo sendo de música, por isso fiz este de 42 segundos, lembrando que quando ouvi esta música tinha apenas 20 anos.
eu faço as minhas canções como um maneira de expressar o que sinto em relação ao mundo.
eu, por exemplo, ao mesmo tempo em que canto coisas da igreja católica, também canto coisas da umbanda, como uma forma de traduzir a nossa história, através da ótica do branco e do negro.
eu digo sempre que o artista não tem pátria, nem credo e nem partido. ao mesmo tempo, tem tudo na sua obra.
quem me conhece sabe que sempre convivi com a música, portanto, eu a considero autêntica, feita com muito amor e dedicação.
na verdade, eu não consigo me ver sem a música, ainda mais hoje com a internet, que nos descortina um imenso palco, para mostrar nossa arte ao mundo todo.
sendo assim, o que é mais importante não é o artista e sim a mensagem de sua obra.
certa feita, um amigo me disse, - toda arte tem que ter os dois lados, ou seja, o romântico e o social.