Tenho ensaiado
praticamente todos os dias a minha música, mesclada de composições minhas e de
autores consagrados no Brasil e no mundo. O sistema que utilizo é, voz, violão
e teclado [gravado no MD], o trabalho tem dado certo, uma vez que o arranjo do acompanhamento
fica totalmente pessoal, apesar do teclado ser uma máquina.
Agora, o problema maior é
conseguir um lugar para tocar em Juiz de Fora, por incrível que pareça, alguns donos
de bares que têm música ao vivo, não querem saber de pagar o músico, um
absurdo, será que eles não sabem que qualquer material ligado à música é luxo e
por isso mesmo torna-se muito caro? E tem mais, como eu não tenho carro, tem
taxista que já me negou levar o meu equipamento, é mole ou quer mais?, será que
ele não sabe nada do estatuto do freguês, dá vontade de pegar um e esfregar na
cara dele, pra ver se aprende a ser um profissional de respeito.
Pois é, quando consigo
tocar, é de graça e o dono da espelunca ainda
têm a cara de pau de me cobrar uma taxa, pelo fato de estar num recinto com
música ao vivo, eu me sinto um idiota e o pior, os músicos não são uma classe
unida, isso sem falar naqueles que além de não dar uma força, procuram sempre
atrapalhar o negócio do outro, é realmente o fim da picada, eu conheço alguns
que se dizem cristãos, imagina se não fossem.
Em pleno século XXI, numa
cidade como Juiz de Fora, estas coisas ainda acontecem, o ser humano está muito
aquém do que a gente pode imaginar, o que é uma pena.
Anibal.
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