segunda-feira, 9 de setembro de 2013

no tempo do maquitola


a palavra maquitola saiu da minha boca segundo o antonio armindo e ela marcou uma época, ou seja, a era do maquitola na história da minha música, foi um tempo feliz antes do collor ser presidente da república, feliz porque a gente curtia apenas o nosso trabalho musical, não havia nenhuma pretensão a não ser curtir a nossa obra. o pessoal de laranjal(mg) sabia muito bem disso porque lá foi o palco e, por incrível que possa parecer, toda esta felicidade saia de um pequeno gravador de fita k7 que tinha um barulhinho característico, ou seja, o maquitola.
procurei a palavra no aurélio e não a encontrei, mas a palavra, maquitola bateu forte e ficou, virou história na nossa música.
o gravador do maquitola eu não o tenho mais, eu o vendi para o saudoso maurição, um dos fundadores de  jornal de recreio, a verdade é que foi um período muito bom, ainda não existia leandro e leonardo e muito menos luciano e zezé de camargo e collor estava ainda lá em alagoas, era uma época em que chico, caetano e gilberto gil faziam sucesso no rádio, acredite se quiser.
pois bem, assim, lá estava o maquitola batendo no nosso ouvido sob canções como, sonho, safa-te pedra, o quê será do embrião?, da janela, lua nua, viola violá, trampo, pra você meu velho, o último trem, flores pra quem, mamangaba, infância e, muitas outras canções.
o interessante é que toda esta história contada aqui veio à tona enquanto ouvia a fita k7, edú de 1978, do josé dimas, contendo todas as poesias do livro do mesmo nome musicadas por mim numa madrugada de insônia.

anibal.

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