MINAS, MINAI! (Anibal Werneck de Freitas) Do alto do morro / Uma igreja do século XVIII / Confirma o passado. / Quantas vidas , / Quantas mortes / Passaram por aquelas pedras / De um tempo pisado. / Vale a pena viver? / Vale a pena a morrer? / O silêncio é a única resposta? / As casas antigas ficaram / Como se quisessem deixar / Seus fantasmas à mostra. / Minas Gerais, / Respeite seus mortos! / Minas Gerais, / Busque seu mar! / Minas Gerais, / Solte seus portos! / Minas Gerais, / Respire seu ar! / Minas minai! / Minas minai! / Minas minai! / Minas minai!
Erigida pelas mãos dos escravos, Minas precisa retribuir aos negros o que lhes foi tirado, no entanto, a coisa continua em banho maria, por isso, Minas precisa minar, precisa inventar algo, todavia, isso não vi ainda em nenhum Governo, deste modo, fica aqui o meu grito, Minas, minai!
Erigida pelas mãos dos escravos, Minas precisa retribuir aos negros o que lhes foi tirado, no entanto, a coisa continua em banho maria, por isso, Minas precisa minar, precisa inventar algo, todavia, isso não vi ainda em nenhum Governo, deste modo, fica aqui o meu grito, Minas, minai!
Voz, teclado, violão e autoria de Anibal Werneck, gravada em 1995.
AWF/30Out2024
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