sábado, 23 de abril de 2011

O ALTO PREÇO DE SER HOMEM



O ALTO PREÇO DE SER HOMEM (Anibal Werneck de Freitas) Me tomaram as janelas acesas, / Faróis de vida nas noites mortas / De minha cidade. / Me tomaram o canto das cigarras, / Gravação natural, / Hino da minha liberdade. / Me tomaram o vento nas folhas, / Acalanto sereno que refresca / A minh’alma. / Me tomaram todas as forças /  Vida feliz que alicerçava / A minha calma. / De tudo isso uma coisa / Não me tomem, / Pagar bem caro o alto preço / De ser homem.

Do álbum LUA NUA, 1985.
Registro nº 48.905, livro 15, pela UFRJ, Escola de Música, 20/02/1989. 

Se dez vidas tivesse, dez vidas daria, Após proferir estas palavras, Tiradentes beijou as mãos do carrasco.
No momento em que agonizava suspenso pela corda no pescoço, o carrasco apiedou-se, pulou no seu corpo  para abreviar-lhe o  sofrimento. 

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