O LIVRO CEGO (Anibal Werneck & Gildo Pereira) Que tenho eu para dar aos homens / Que lhes possa preencher / O triste vácuo do interior? / Minha ‘cegueira’, acaso, lhes seria útil? / Por ventura eu os conseguirei levar / A mergulhos em si mesmos? / Que palavras mágicas balbuciariam meus lábios / E em que estado eu os poderia colocar / A fim de ouvirem eles os sons de si mesmos?! / Não se consegue fazer nos homens / O que neles eles não querem fazer. / Não se consegue fazer nos homens / O que neles eles não querem fazer. / Que tenho eu para dar aos homens / Que lhes preencha / O triste vácuo do interior. / Um livro cego, um punhal cego, / O triste e cego eu interior / Que reclama oculista. / O livro, o punhal, / O eu cego – o caminho. / O livro, o punhal, / O eu cego – o caminho. / O livro, o punhal, / O eu cego – o caminho. / Não se consegue fazer nos homens / O que neles eles não querem fazer. / Não se consegue fazer nos homens / O que neles eles não querem fazer.
Voz & Violão: Aníbal Werneck de Freitas
MAR DE MORROS, álbum musical de Anibal, 1998.
Segundo o autor da letra, mudar a ideia de um homem é quase que impossível, ele, o autor, se sente incapaz de fazer tal proeza, falta-lhe conteúdo para tal, por outro lado, Quem sou eu para executar esta tarefa?, os religiosos tentam esta façanha, não sei se conseguem realmente.
Segundo o autor da letra, mudar a ideia de um homem é quase que impossível, ele, o autor, se sente incapaz de fazer tal proeza, falta-lhe conteúdo para tal, por outro lado, Quem sou eu para executar esta tarefa?, os religiosos tentam esta façanha, não sei se conseguem realmente.
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