sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

CARTA À SADDAM

 

CARTA A SADDAM (Anibal Werneck de Freitas) O poder anda de quatro, / E como Dono do Mundo / Dita as suas ordens. / “Tem que ser do meu jeito, / Doa a quem doer / E muito bem-feito!” / Quantos morreram em seu nome. / Quantos morreram em seu nome. / Valeu, Valeu a pena? / Acredito que não! / Mas ainda, mas ainda sofreram / Aqueles que o combateram. / / Para poder é preciso querer, / Mas como vou ter poder / Se nem, se nem, se nem  ao menos / Me deixam querer.


Em 1991, depois que a Guerra do Golfo acabou, vendo os poços de petróleo pegando fogo, pensei com os meus botões, O homem ainda não aprendeu nada com a guerra, em seguida,peguei lápis e papel para escrever esta Carta à Saddam.
Hoje, 2011, depois da II Guerra do Golfo, com Saddam enforcado, vejo que o homem ainda não aprendeu nada com a guerra, tenho pra mim, que nunca aprenderá, nem mudando o sistema, infelizmente.

Gravação de 1991
Voz, Violão e Teclado, Anibal Werneck de Freitas
Registro nº16.085, fls. 23, livro 23, EM da UFRJ, 19/11/1993

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