quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

CONCEIÇÃO DA BOA VISTA



CONCEIÇÃO DA BOA VISTA (Anibal Werneck de Freitas) Na curva da estrada / Vejo a minha Conceição / No morro uma igreja / Bate no meu coração. / Sob o céu azul e branco / Descortino a boa vista / O meu pulso se acelera, / Pois não há quem resista / Aos encantos de Conceição da Boa Vista / Aos mistérios de Conceição da Boa Vista. / Depois desço uma rua, / Vejo então uma pracinha / E a casa da Vó Ana / Perto duma igrejinha. / Conceição é assim mesmo, / Faz a gente buscar / Por um tempo feliz, / Que nos faz levar / Aos encantos de Conceição da Boa Vista / Aos segredos de Conceição da Boa Vista.

 

Falar de Conceição da Boa Vista, é falar dos meus ancestrais, está tudo gravado em mim, o que explica, por exemplo, ter saudades de um tempo que não vivi. Quando criança, meu pai, filho da Vó Ana, me levava sempre a Conceição pra vê-la, depois que ela morreu, nunca mais, deste modo ficou em minha lembrança aquele lugar misterioso e encantador, que tem qualquer coisa a mais.

Gravação de 2006, Voz e Violão, Anibal Werneck de Freitas.

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