O CERAMISTA (Anibal Werneck - Celso Lourenço) Mãos mágicas que fazem / O barro que a sorte, o homem saciou. / O homem e o vaso, o sêmen e o jarro / Secando ao sol difuso / No fundo da olaria. / Água na moringa, flores desvairadas, / Feijão preto feito na cuia / Lenha na “fornáia”, / Sal grosso na “pia”, / Coze assim a manilhada. / E lá vai sedento, velho ceramista / Levando seus sonhos, fama de artista, / Café no embornal, sandália havaiana / E lá vai o artista benzendo o Nirvana. / Êh, boi! Êh, boi! / Êh, boi! Êh, boi! / Êh, boi! Êh, boi!
Gravação de 1987
Voz e Violão, Anibal Werneck
Guitarra acústica, Celso Lourenço
Percussão, Sinval
Registro nº 59.760, fls. 192, livro 16, EM da UFRJ, 03/07/1990
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