O ÚLTIMO TREM (Anibal Werneck - Armindo Torres) É o trem que vai sair, / É o trem que vai sair, / É o último a chegar. / Dentro dele um passageiro, / Rosto triste, olhar sem jeito, / Tá partindo agora pro seu lar. / Bate o sino da estação, / Bate o sino da estação / E o colosso rola nos trilhos. / O passageiro solitário, / Olhos fitos no cenário, / vai pensando agora nos seus filhos. / Como vão pra escola? / Sem o trem o que vai ser? / A esperança foi-se embora, / Como irão eles viver? / É o último trem... / É o último trem... / É o último trem... / É o último trem...
Um governo, de um país continental como o nosso, que não preza pelos seus trilhos, está fadado a ser engolido pelas multinacionais do automóvel, está fadado a perder mais da metade de sua produção agrícola, está fadado a interceptar o processo educacional pela falta de alunos, está fadado a ter um sistema de saúde falho, está fadado a aumentar a ignorância, está fadado a se enterrar no atraso, está fadado a desperdiçar riquezas, está fadado a tudo que é de ruim. Um governo assim, é um desgoverno.
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