VIA, VERITAS ET VITA (Anibal Werneck de Freitas) Sou guerreiro da paz / E na mente trago o perdão / E nada mais. / Sou guerreiro da paz / E no corpo trago o amor / E nada mais. / Minha arma é o meu violão / E o meu hino é esta canção. / Sou guerreiro da paz / E nos olhos trago o caminho / E nada mais. / Sou guerreiro da paz / E nos lábios trago a verdade / E nada mais. / Sou guerreiro da paz / E no peito trago a vida / E nada mais. / Minha arma é o meu violão / E o meu hino é esta canção. / Sou guerreiro da paz / E nos braços trago a luta / E nada mais.
1948, o ano em que nasci foi marcado pelo trágico acontecimento da morte de Gandhi na Índia por um infeliz que o matou covardemente com uma arma, instrumento que a vítima nunca usou em toda a sua vida lutando contra as injustiças. O algoz, um pobre diabo, sumiu no meio da multidão, deixando para trás o Guerreiro da Paz agonizando nos braços dos amigos.
Quando vejo injustiças quedarem impunes, mais acredito que elas são somatizadas no cosmos para uma cobrança futura, ou então, Deus não existe.
Gravação de 1985
Voz e Violão, Anibal Werneck de Freitas
Violão, Celso Lourenço
Registro nº 48.897, livro 15, Escola de Música da UFRJ, em 20/02/1987
anibalwerneck@gmail.com
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